terça-feira, 26 de outubro de 2010

Obra de de Los Carpinteros, "Reading Room" (2010)
na Fortes Vilaca. Foto: Sara Eckholm




Enquanto Europa e EUA se recuperam da crise financeira, a América Latina mostra sua força emergente. No último mês o Centre Pompidou criou um comitê de aquisições latino-americanas, enquanto a Lyon Biennale apontou uma curadora Argentina, Victoria Noorthroorn para a sua edição de 2011; a Istanbul Biennale teve co-curadoria do brasileiro Adriano Pedrosa e a ARCO direcionou seu foco às galerias latinas nos próximos três anos.

A Frieze não ficou de fora desta onda e traz na edição atual sete galerias latino-americanas e seus artistas. Muito além da feira, fumantes poderão apagar seus cigarros em cinzeiros assinados por Gabriel Kuri – projeto comissionado pela Frieze, enquanto Damián Ortega (cuja instalação Alma Mater, 2008, está exposta na Kurimanzutto) abre exposição na Barbican e a Stephen Friedman apresenta uma exibição individual de Beatriz Milhazes.

Londres parece um lugar improvável para se vender arte latino-americana – os britânicos tem menos ligação histórica com a América do Sul do que com qualquer outro lugar – mas os galeristas afirmam que o interesse está aumentando. A maior parte desta atividade vem do Brasil, onde a economia está em crescimento. Mais dinheiro significa que mais galerias podem participar de feiras no exterior, colecionadores podem influenciar o mercado e curadores e artistas estão em melhores condições de promover suas obras.

Participam desta edição da Frieze as brasileiras Casa Triângulo, Galeria Fortes Vilaça, A Gentil Carioca, Galeria Luisa Strina e Galeria Vermelho.


Nossa, há quanto tempo sem visitar meu próprio blog... Que vergonha da minha parte! Esse é apenas uma parte do desabafo de uma pessoa tão atarefada nesses últimos anos. Mas, lembro-me de uma lição que recebi da artista plástica Ligya Pape na minha época de estudante universitário na Escola de Belas Artes da UFRJ. Ela disse certa vez: " Quando criamos algo e entramos em conflito com a criação, você deve abandona-la por algum tempo. Amadureça a sua ideia e retorne". Este então é o retorno. O amadurecimento para retornar a escrever e postar curiosidades e notícias que chegam a este humilde autor de tantas novidades deve-se ao fato de andar tão ocupado em meu novo vício chamado Facebook. Nossa !!! Quantas novidades e curiosidades acabo postando por lá tendo esquecido temporariamente deste canal. Bem, chega de blá,blá,blá e vamos ao que interessa. Novidades e outras coisas.
Beijos,
Edu

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

NOTÍCIAS DA BIENAL DE VENEZA

A França saiu na frente na escolha de seus artistas para a 54ª Bienal de Veneza: Jean-Hubert Martin, ex-diretor do Centro Pompidou, vai apresentar o artista veterano Christian Boltanski no Pavilhão Francês em 2011. Os representantes franceses anteriores em Veneza incluem Annette Messager, ganhadora do Lion d'Or em 2005; Sophie Calle, em 2007 e Claude Lévêque no ano passado.
Já a Islândia France's previous representatives in Venice include Annette Messager, who won the biennale's Lion d'Or prize in 2005; Sophie Calle followed in 2007 while Claude Lévêque featured in last year's exhibition. selecionou a dupla Libia Castro e Ólafur Ólafsson, reunida na Holanda em 1997 e que vive e trabalha junto em Berlim. Seu trabalho é carregado de críticas sociais e políticas.
Fonte: The Art Newspaper

ESCULTURA DE ALBERTO GIACOMETTI ALCANÇA VALOR RECORDE EM LEILÃO REALIZADO PELA SOTHEBY'S


Escultura em bronze de Alberto Giacometti bate valor recorde em leilão da Sotheby's
A escultura de um homem em tamanho natural, de Alberto Giacometti, tornou-se a mais cara obra de arte vendida em leilão.
A obra L'Homme Qui Marche I (O homem caminhando I), de 1961, alcançou o valor de pouco mais de 65 milhões de libras (US$ 103 milhões, 74 milhões de euros). Considerada uma das mais importantes obras do século XX, a peça levou apenas oito minutos para ser arrematada.
O recorde anterior de venda em leilão era da obra Garçon a la Pipe, de Pablo Picasso, vendida no ano de 2004 em Nova York por 58 milhões de libras (US$ 104 milhões). Outras obras chegaram a mais em vendas particulares: Jackson Pollock's No5 (1948) foi vendido em 2006 e alcançou, na época, US$ 140 milhões.
Imagem: Times Online