na Fortes Vilaca. Foto: Sara Eckholm
Enquanto Europa e EUA se recuperam da crise financeira, a América Latina mostra sua força emergente. No último mês o Centre Pompidou criou um comitê de aquisições latino-americanas, enquanto a Lyon Biennale apontou uma curadora Argentina, Victoria Noorthroorn para a sua edição de 2011; a Istanbul Biennale teve co-curadoria do brasileiro Adriano Pedrosa e a ARCO direcionou seu foco às galerias latinas nos próximos três anos.
A Frieze não ficou de fora desta onda e traz na edição atual sete galerias latino-americanas e seus artistas. Muito além da feira, fumantes poderão apagar seus cigarros em cinzeiros assinados por Gabriel Kuri – projeto comissionado pela Frieze, enquanto Damián Ortega (cuja instalação Alma Mater, 2008, está exposta na Kurimanzutto) abre exposição na Barbican e a Stephen Friedman apresenta uma exibição individual de Beatriz Milhazes.
Londres parece um lugar improvável para se vender arte latino-americana – os britânicos tem menos ligação histórica com a América do Sul do que com qualquer outro lugar – mas os galeristas afirmam que o interesse está aumentando. A maior parte desta atividade vem do Brasil, onde a economia está em crescimento. Mais dinheiro significa que mais galerias podem participar de feiras no exterior, colecionadores podem influenciar o mercado e curadores e artistas estão em melhores condições de promover suas obras.
Participam desta edição da Frieze as brasileiras Casa Triângulo, Galeria Fortes Vilaça, A Gentil Carioca, Galeria Luisa Strina e Galeria Vermelho.
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